A reunião contou com a participação das mães ativistas do grupo TEApoio. (Foto: Comunicação FPA)
Os hospitais da Fundação Padre Albino estão implementando o sistema de acolhimento individualizado para crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa tem como objetivo oferecer atendimento mais humanizado e personalizado para esses pacientes, bem como àquelas em fase de investigação.
A reunião para tratar do assunto aconteceu no final do mês de abril e contou com a participação das mães ativistas do grupo TEApoio, representado pelas integrantes Michele Matias, Roseli Batista e Patrícia Montovani. “O mês de abril é dedicado ao autismo e a iniciativa da Fundação Padre Albino se insere no contexto das ações de conscientização, alinhada ao planejamento estratégico que prioriza iniciativas de cuidado da pessoa, resultando em melhor qualidade na assistência da saúde”, ressalta Maristela Neves, coordenadora de Ouvidoria e dos Centros Integrados de Humanização dos Hospitais da Fundação Padre Albino.
As gerências de áreas dos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos estão trabalhando em parceria com equipe multidisciplinar para implantar o sistema de acolhimento individualizado. O objetivo é seguir o exemplo do AME Catanduva, que já oferece esse tipo de atendimento pioneiro na região. “A iniciativa é extremamente importante, uma vez que nossos filhos precisam de atendimento específico e personalizado, que leve em consideração suas necessidades e particularidades, que muitas vezes a população não está adaptada. Os hospitais nos oferecendo esse serviço mais humanizado e efetivo, como já usamos no AME, melhora a qualidade de vida deles e da família toda”, disse a mãe Michele Matias.
Segundo informações da equipe multidisciplinar, após a reunião, os hospitais já estruturam seu protocolo reunindo as melhores práticas e, em breve, divulgarão o diferencial do fluxo aos pacientes.