Relação entre silêncio e saúde foi abordada em intervenção artística.
O silêncio é sinônimo de tranquilidade e relaxamento, mas quando se trata do ambiente hospitalar é ainda mais importante, pois ele pode integrar o tratamento. Nesse sentido, o Centro Integrado de Humanização (CIH) e Grupos de Trabalho de Humanização (GTHs – HPA e HEC), iniciaram nesta quarta-feira, 23 de outubro, ação com o objetivo de orientar sobre a importância de manter o silêncio no ambiente hospitalar, prezando o bem-estar dos pacientes e suas equipes.
Em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho/SESMT e o Núcleo de Educação Permanente da Fundação Padre Albino, a campanha vai se estender para outros setores da unidade. “Nós realizamos a medição do silêncio a cada dois anos aqui no HEC. Este ano alguns setores apresentaram os ruídos acima do recomendado e, como forma de sensibilizar os colaboradores da importância do silêncio, firmamos essa parceria para conscientização coletiva”, explica a assistente social do HEC, Amanda Paulino.
Em parceria com o Sesc Catanduva o grupo promoveu intervenção artística com o personagem Charlie Chaplin que, sem dizer uma única palavra e com delicado texto, circulou pelo local comunicando-se apenas por placas impressas. “Eu escolhi o Chaplin por ser figura do cinema mudo. Então eu trago as placas com as frases escritas fazendo alusão ao cinema mudo, onde aparecia a imagem e depois as placas do que se estava dizendo. O objetivo é orientar os funcionários do hospital sobre a questão da importância do silêncio dentro dos setores. O quanto nós entendemos que o silêncio é importante para a cura na vida de alguém com certeza estamos no caminho certo para sermos seres humanos melhores”, disse o ator Marcelo Pachioni.
A colaboradora Sonali Porcatti disse que iniciativa é um estímulo ao respeito e educação. “Acho o silêncio muito importante para que os pacientes possam se recuperar melhor. Essa iniciativa é estímulo ao respeito e educação, também muito necessária. Vamos aderir e contagiar os demais colegas para que essa cultura se torne sólida em nosso ambiente de trabalho”, enfatizou.
Apoio ao colaborador - O GAT mantém sua agenda de atividades durante todo o ano. O intuito é proporcionar ações que possam colaborar integralmente com o crescimento tanto profissional e pessoal dos colaboradores. “O GAT é um grupo específico para atuar e acolher os colaboradores das unidades da Fundação Padre Albino em todos os seus setores. Para isso dispomos de profissional de Educação Física, é responsável pelas ginásticas laborais e pelas adequações ergonômicas dos espaços. O trabalho de psicoterapia, terapia de grupos e rodas de conversas através do serviço de psicologia. E também o Serviço Social, responsável por encaminhamentos, orientações e acompanhamento daqueles colaboradores que se encontram afastados com auxílio doença ou mesmo aqueles que tiveram ou sofreram algum acidente de trabalho”, descreve Taiza Polimeno, assistente social do GAT.
Fotos: Comunicação FPA